Sinopse:
Fallon conhece Ben, um autor aspirante, no dia em que sua mudança para o outro lado do país estava marcada. A intensa atração entre eles os leva a passar o último dia de Fallon em Los Angeles juntos, sua vida movimentada se torna a inspiração criativa que Ben sempre buscou para os seus livros. Ao longo do tempo e em meio a várias atribulações das suas vidas separadas, eles continuam a se encontrar na mesma data, todos os anos. Até que um dia Fallon começa a desconfiar se Ben tem lhe contado a verdade ou se tem fabricado uma realidade perfeita visando uma reviravolta final.De início, gostaria de informar a todos que não conhecem ou nunca leram os livros de Colleen Hoover que vocês estão perdendo a oportunidade de desfrutar das histórias maravilhosas que saem da cabeça dessa mulher. Há quem diga que os romances de CoHo são melosos demais, previsíveis demais ou tão impossíveis que beiram ao ridículo. A essas pessoinhas gostaria de dizer que vocês leram errado e sugiro que leiam de novo. Colleen possui uma escrita que te leva das gargalhadas aos prantos em questão de minutos. E portanto, não seria diferente com November 9.
November 9 conta a história de Ben e Fallon, dois jovens que possuem muitos traumas em seu passado - assim como todos personagens principais de Colleen Hoover -. Eles se conhecem em uma lanchonete onde Fallon possui um encontro com seu pai meio babaca e insensível, que não pensa duas vezes antes de ferir ainda mais os sentimentos da própria filha que, por sua causa (ou é isso que acreditamos até metade do livro), foi vítima de um incêndio na casa do mesmo e por conta de suas cicatrizes, não consegue nenhum trabalho como atriz. Em um ponto da conversa, Ben que já estava exausto de ouvir tantos absurdos, interfere e se passa pelo namorado de Fallon (e é nesse instante que nós morremos de amores por um personagem que acabamos de conhecer). Fallon se sente encantada logo de cara pelo fato de Ben não parecer se incomodar com suas cicatrizes e ambos começam a desenvolver uma conexão perceptível. Fallon que está de mudança para New York em busca de uma oportunidade como atriz, passa o resto do dia com Ben e a forma como eles parecem se conhecer há anos é notável e linda. Em algum momento do dia, Fallon deixa claro que não quer e nem pretende namorar antes de completar seus 23 anos, pois crê que isso a atrapalharia em todos os sentidos. Neste momento surge a ideia de ambos continuarem se encontrando apenas em 9 de novembro durante cinco anos no mesmo lugar, sem manter qualquer contato além desse dia. Além disso, Ben começa a escrever a história dos dois baseada nestes encontros e em todo o resto que aconteceu no passado, embora Fallon seja completamente alheia aos ocorridos que não envolvem só a Ben, mas principalmente a ela própria.
Pode parecer que já vimos uma história parecida em "Um dia" e que não conseguiremos saber mais sobre os personagens depois de uma pausa de tanto tempo, porém Colleen consegue criar um enredo completamente diferente e muito mais surpreendente do que tudo que podemos imaginar. Além disso, a cada ano e a cada capítulo, podemos perceber vestígios do que ambos fizeram durante o decorrer desse ano e até mesmo antes de se conhecerem. Colleen consegue desenvolver a história de uma forma cativante, com personagens que nos faz querer tê-los em nossas vidas. A evolução que Ben e Fallon fazem ao decorrer dos cinco anos é algo lindo de se ver, e boa parte da evolução de Fallon se deve ao esforço de Ben. Ele tenta a todo custo fazer com que Fallon perceba o quanto é linda e que suas cicatrizes só a fazem mais especial (alguém coloca um Ben na minha vida, por favor?).
Não posso deixar de citar que este livro conta com a aparição mais do que especial de Tate e Miles! Quem leu Ugly Love sabe do que eu estou falando e surtará tanto quanto eu nessa parte, com certeza. Como a Gabi já citou aqui no blog na resenha de Maybe Someday (confira a resenha aqui), Colleen possui uma parceria maravilinda com o precioso do Griffin Peterson, que também foi resenhado pela Gabi (Confira a biografia dele aqui), e como fato já observado em vários de seus livros, Griffin compôs uma canção tema para November 9 que vocês podem conferir CLICANDO AQUI.
Voltando a história, à partir do terceiro encontro, as coisas começam a se complicar e a aflição que surge em nós pobres leitores só aumenta. Daí em diante, parece que surge uma avalanche de problemas em cima dos dois e absolutamente tudo começa a dar errado. E é neste ponto que CoHo planta um ponto de interrogação gritante em néon em nossas cabeças: Seríamos nós pobres mortais, capazes de perdoar e superar um dano tão grande causado por alguém que amamos e ainda dar-lhes uma segunda chance?
O final do livro é algo que vocês terão que descobrir por si mesmos, mas eu sugiro que vocês preparem os lencinhos porque lágrimas vão rolar.