Sinopse: 

E se? Três letrinhas com o peso das decisões. E se você pegar o metrô e não o ônibus? Sorrir para um estranho ou baixar o rosto? E se Hadley tivesse saído de casa mais cedo? Quatro minutos. Duzentos e quarenta segundos. Por conta desse pequeno imprevisto cronológico, ela perde o voo. Mas encontra seu destino. Quem pode dizer que isso não faz parte de algum plano cósmico? Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo, depois de perder o seu, Hadley conhece Oliver. Um britânico, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia. 





Hadley tem 17 anos, está indo para o casamento do pai, que não vê a mais de um ano e que não conhece a futura esposa, pelo menos não pessoalmente. O pai dela foi trabalhar em Londres e não voltou a viver com ela e sua mãe depois, ela ainda guarda um pouco de mágoa pela separação dos pais, principalmente pelo sofrimento dela e da mãe, mesmo depois de ambos os pais terem seguido suas vidas e começado novos relacionamentos.
Ela mora com a mãe, por conta de pequenos imprevistos do dia, acabou se atrasando - quatro minutos - acreditou que tudo bem, vôos sempre atrasam, mas ela o perdeu. A princípio ela nem ligou, não queria pegar esse avião, não queria ir ao casamento, quanto mais rápido esse fim de semana passar, para ela melhor será. Ela consegue o próximo voo que a fará chegar em cima da hora - começo da cerimônia. Como seu próximo voo vai demorar ela vai passar um tempo no aeroporto o que a deixa preocupada e tensa, ela tem claustrofobia e está perto de ter um ataque.
Depois que uma senhora se recusa ajudá-la com a mala ela decide levá-la consigo enquanto dá uma volta para respirar e se acalmar. Vai pegar algo na mochila e deixa algumas coisas caírem no chão. Não percebeu a princípio, mas o garoto que se ofereceu para ajudá-la - e que, por esta ação, foi repreendido pela senhora que se recusou - se levantou, está perto, e a ajuda com as coisas que caíram no chão - inclusive um livro de Charles Dickens que ela ganhou do pai mas se recusa a ler e vai devolver a ele - assim como, ajuda com sua mala enquanto caminham juntos pelo aeroporto lotado. O gentil cavalheiro é Oliver. Lindo, simpático, divertido e inteligente. Se conhecem um pouco mais enquanto comem algo, em meio a esse divertido diálogo descobrem ter acentos próximos no avião, separados apenas pela poltrona do meio. Cada um faz uma ligação antes do voo e se encontram somente no avião, Oliver senta ao lado dela, uma senhora super simpática, a dona da poltrona do meio pensa que eles são namorados, fala sobre amor, que os entende, conta de seu casamento feliz de 52 anos e cede o lugar para Oliver, assim eles ficam sentados juntos durante o voo.
Hadley começa a se apavorar, a claustrofobia ganhando espaço. A técnica que o pai a ensinou, de pensar no céu, em sua imensidão, durante uma crise em um elevador, não funciona estando em um avião. Esse voo parece que vai ser pura tortura, mas ela tem Oliver. Ele percebe sua crise de claustrofobia e tenta distraí-la, depois de um tempo eles já estão conversando e Hadley nem pensa mais no avião apertado, lotado e fechado no céu. O voo se torna tranquilo, divertido. Eles dizem o que jamais pensaram que falariam para um estranho, Hadley, conta sobre o casamento, sua família, como está chateada e outras coisas, Oliver é um pouco mais fechado em relação a família, diz que também vai a um casamento, não o mesmo. Nesse momento é impossível, não se apegar aos dois, torcer para que fiquem juntos, para que conversem mais, para fazer parte da conversa, ou ter uma tão incrível e fácil quanto ela.
A esperança do lado de cá do livro é de: por favor troquem e-mail, telefone, endereço, algo - isso não acontece - mas se encontrem, fiquem juntos, depois que esse voo acabar. Mas tem um beijo na saída do avião, preciso lhes dizer.Depois do casamento Hadley tem uma constatação sobre Oliver que a deixa tensa e ela precisa encontrá-lo. Tomada por impulso, mesmo as cegas ela vai tentar encontrá-lo. E a relação com seu pai fica para se resolver depois.
Estou me empolgando e vou acabar contando o livro todo aqui, porém não vou fazê-lo, afinal não é legal. Leia para ver o que acontece com Oliver e Hadley, o casamento, o relacionamento dela com o pai, como Dickens entra no diálogo e é acrescentado a minha - talvez a sua também - lista de leitura. O livro é curto, bem detalhado, leve e envolvente a ponto de eu não conseguir parar de lê-lo até concluí-lo, isso pela segunda vez.
Leiam! 😍😍😍
O filme, sim vai ter filme! Tem a direção de Dustin Lance Black. Hailee Steinfeld como Hadley, Robert Sheehan como Oliver e a estréia prevista para 29 de dezembro de 2016.

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