Sinopse: 

Em Depois a louca sou eu, Tati Bernardi escreve sobre a ansiedade com um estilo escrachado, ágil, inteligente e confessional. As crises de pânico, a mania de organização, os remédios tarja-preta e os efeitos da ansiedade em sua vida aparecem sob o filtro de uma cabeça fervilhante de pensamentos, mãos trêmulas, falta de ar e, sobretudo, humor. Tati consegue falar de um tema complicado, provocar gargalhadas e ainda manter o pacto de seriedade com o leitor. A capacidade de rir de si mesma confere a tudo isso distância, graça e humanidade. Depois a louca sou eu é a entrada em cena de uma escritora que ombreia com os melhores da nova literatura brasileira.




Confesso que quando comecei a ler o livro me bateu uma pequena depressão, porque logo no prólogo já me identifiquei, mas assim que continue a leitura essa depressãozinha evaporou e foi trocada por risos, muitos risos.
O livro fala de um tema sério, mas com uma boa dose de humor. É composto de crônicas com situações cotidianas, onde você aprende a rir de si mesma enquanto acompanha as diversas situações expostas aos quais geralmente um fóbico se identifica.
Tati nos envolve em um mundo de fobias e manias, de crises de síndrome de pânico e ansiedade, na imersão e vicio em remédios tarja preta e em situações que para muitos pode até ser normal, mas para um fóbico são verdadeiras dificuldades.
Em resumo o leitor encontra uma personagem feliz em estar livre das ansiedades, mas antes disso entende todo o processo para que isso possa ter sido alcançado, tendo como enredo o medo de ter medo e a certeza de que não está feliz levando uma vida baseada em decisões tomadas através de medicamentos.


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