Ficha Técnica: 

Direção: Anthony Russo, Joe Russo 
Produção: Kevin Feige 
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely 
Baseado em: Capitão América de Joe Simon e Jack Kirby 
Elenco: Chris Evans, Robert Downey, Jr., Sebastian Stan, Scarlett Johansson, Anthony Mackie, Don Cheadle, Jeremy Renner, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Paul Rudd, Emily VanCamp, Tom Holland, Frank Grillo, William Hurt, Daniel Brühl, Martin Freeman 
Gênero: Ação, Drama 
Cinematografia: Trent Opaloch 
Companhia produtora: Marvel Studios

Juro que tentarei fazer uma resenha digna desta maravilha visual em forma de filme e peço perdão desde já caso não consiga. Primeiramente, eu gostaria de ressaltar o fato da Marvel parecer se superar mais a cada filme e estar sempre inovando nas cenas de ação. Civil War é um exemplo disso.
O filme se inicia com um flashback de 1991, onde Bucky era controlado pela Hydra e obrigado a tomar atitudes sem ter qualquer remorso sobre elas. De volta ao presente, Tony se encontra palestrando para um grupo de graduandos do MIT (Instituto de tecnologia de Massachusetts) e lhes apresenta, com a tecnologia da Stark Industries de poder alcançar suas memórias, uma versão sua mais jovem do exato momento em que ele viu seus pais pela última vez. Após a palestra, Tony é abordado por uma senhora que o acusa de ser o culpado pela morte de seu filho durante os acontecimentos de Sokovia. 
Enquanto isso Steve, Natasha, Wanda e Sam se encontram em uma missão, onde mais um erro é cometido pelos heróis, tornando essa a gota d'água para as "autoridades maiores". 
Um tratado constando que os Vingadores e qualquer ser com super poderes deve ser monitorado e agir em prol da população apenas se lhes for permitido, é oferecido. Tony, que já se encontrava abalado pelo ocorrido na palestra, decide assinar e tenta convencer os outros de que é o melhor para todos e Natasha, Visão e Rhodes assinam também. Por outro lado, Steve acredita que ter suas atitudes controladas, pode resultar em não ter a liberdade de interferir quando for necessário. Wanda e Sam, que partilham da mesma opinião, decidem não assinar. 
É então que Bucky, antigo amigo de Steve ressurge e aparentemente, causa um atentado em uma conferência da ONU. A partir de então, se inicia uma busca para encontrá-lo e Steve descobre que o causador do atentado na realidade foi um parente de mais uma vítima de Sokovia. Steve crê que Tony não acreditará nessa versão da história e se vê obrigado a ir atrás da verdade ele mesmo. Bucky, Clint e Homem-Formiga se juntam ao "Team Cap", enquanto Tony vai atrás de reforços e reúne ao seu time Pantera Negra e o tão esperado Homem-Aranha para tentar evitar uma guerra. 
Daí em diante, ambos os grupos entram em conflito e as cenas de luta são com certeza as melhores que a Marvel já produziu. E não podemos falar em cenas de luta sem citar as melhores do filme na minha opinião, protagonizadas por Natasha Romanoff, que finalmente recebeu o tão merecido destaque. Na realidade, todos os personagens tiveram o seu grau de importância elevado em Civil War, o que nos leva ao meu mais novo xodó Wanda. No segundo filme dos Vingadores, Wanda já demonstrava que tinha muito mais potencial a mostrar ao público e foi exatamente isso que ela fez em CW. Do meu ponto de vista, Elizabeth Olsen e Scarlett Johansson representam com maestria ambos os seus personagens e são heroínas que não deixam nada a desejar em comparação com todo o grupo masculino de heróis.
Falando sobre os novos heróis introduzidos na história, a escolha de Chadwick Boseman como Pantera Negra não poderia ter sido melhor e a ansiedade para o filme solo está batendo forte aqui. Quanto ao Spider, devo confessar que eu estava um tanto receosa quanto Tom Holland ser o novo Homem-Aranha, por conta do meu amor antigo com Andrew Garfield. Porém, logo na primeira cena de Tom como Peter, esse receio foi completamente esquecido dando lugar a uma enorme admiração e creio que Tom nos renderá um maravilhoso Peter Parker.
E não podemos falar de filme da Marvel sem destacar os diálogos cômicos, gente é um diálogo melhor que o outro! E a dosagem entre as cenas engraçadas, de ação e de drama variavam com tanta rapidez que eu não conseguia diferenciar se estava chorando por conta das cenas tristes ou se estava chorando de rir. Falando em cenas tristes, aos team Iron Man como eu, recomendo que preparem o psicólogo pois memórias dolorosas serão desenterradas e novos momentos tristes estão a caminho. 
Quanto a escolha de um lado, você entra na sala de cinema se dizendo ser de um "team" e sai de lá se dando conta de que isso não tem a menor importância. Ambos estão apenas defendendo seus ideais e mesmo tomando algumas atitudes precipitadas, só fizeram o que acreditaram ser o melhor para todos.
Aliás, a frase "devided we fall" foi escolhida com perfeição para representar a divulgação do filme e podemos notar isso em todos os momentos. Apesar de alguns acontecimentos da hq não terem sido inseridos na trama, as alterações foram muito bem feitas, deixando a história sem lacunas e ainda assim não fazendo-a perder o sentido. 
Se você procura um filme para rir, se emocionar, te entreter e não deixar que você tire os olhos da tela, Guerra Civil é a escolha perfeita. Aliás, o filme possui duas cenas extras, portanto não saiam da sala antes de todos os créditos subirem, ok? 
E caso a situação financeira não esteja favorecendo pro seu lado e você não tenha como ir ao cinema no momento, então eu sugiro que você aguarde sair online para ver. Mas veja! E eu também recomendo que você comece a ir juntando os dez centavos porque em 2018 tem mais Avengers para nos deixar ainda mais apaixonados por cada um dos personagens. 
Enfim, espero ter conseguido fazer uma resenha minimamente decente e por favor, comentem caso vocês já tiverem visto o filme ou queiram ver. Suas opiniões são muito bem vindas aqui. Até a próxima, pessoinhas!

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