Sinopse: 
“Meu nome é Mary Iris Malone, e eu não estou nada bem.” Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Mississippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente. Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demônios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade.Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las.



Mary Iris Malone. Mim é seu apelido, um acrônimo (palavra formada pela inicial ou por mais de uma letra de cada uma das palavras sucessivas de uma locução) ou acronome como ela chamava. Recentemente e inesperadamente seus pais se divorciaram e a vida de Mim mudou radicalmente. Ela ficou morando com o pai e a madrasta - com quem não se dá bem - Kathy, eles mudaram para muito longe e com a mãe ela tem pouquíssimo contato, até que recentemente não teve mais nenhum.
Mim entra em uma fase rebelde, e se comporta mal na escola nova e em casa. Com o pai ,o relacionamento já era um pouco complicado. Sua tia Isabel, diagnosticada com psicose e o pai dela com medo de que Mim não ficasse como a tia Isabel, a levava para fazer exames, consultas e a tomar remédios. Quando o diretor da escola convoca o pai e a madrasta dela para conversarem sobre seu comportamento e ela é chamada na sala dele, ela os escuta falarem de sua mãe, da qual não tem notícias. Eles falam que ela está doente. Sem saber o que ela tem e nem avisar alguém ela sai da escola, vai para casa, pega umas coisas, as economias da madrasta e compra uma passagem de ônibus para encontrar sua mãe. Essa é sua missão, não sabe como, mas precisa ajudá-la. Nessa inesquecível viagem, muitas coisas acontecem. No ônibus, Mim a princípio decide ficar na dela, decide não falar com ninguém, somente o necessário e olhe lá. Ao seu lado senta-se uma senhorinha, a doce, adorável e com cheiro de biscoitos caseiros, Arlene. Mim é meio rebelde e resistente à princípio, mas é difícil resistir aos encantos da maravilhosa e simpática Arlene com sua caixa de madeira misteriosa, logo ela já a considera uma melhor amiga. Carl, o motorista também não é digno de confiança no começo, mas convence Mim de que é um bom homem, tanto que é considerado um Carl legítimo, melhor até do que os outros Carls que ela já conheceu. Durante toda a viagem e a cada parada, situações novas e inesperadas. O livro é alternado na narrativa de Mim de seu presente, de seus desabafos em cartas para a tia Isa e alguns flashbacks para entender melhor o passado. Como nem tudo são flores também há alguns vilões durante esse longo caminho, bate um pouco de desespero e medo do que pode acontecer em alguns momentos, são mais de mil e quinhentos quilometros de viagem repletos de altos e baixos. Sem duvidas os personagens mais marcantes são: Walt, o encantador "Oi, ei, eu sou Walt", um garotinho brilhante, que adora seu cubo mágico no qual trabalha concentradamente, coisas brilhantes, Montain Drew, e excentricamente o pior time de beisebol , Cubs. Ele está sozinho e meio perdido como ela, mas com sua alegria contagiante, uma inocência enorme ele é um pequeno grande herói super fofo que, sem dúvida alguma ganhou não só o coração da Mim como o meu. E Beck, o lindo, da poltrona 17C no segundo ônibus, maravilhoso com sua câmera, perfeito mesmo com suas falhas, esperto - suspiros - enfim. Difícil não se apaixonar por ele, aliás pelos três, quando ficam todos juntos, nem se fala, - Mim, Walt e Beck - o melhor trio. Juntos arrancaram meus maiores sorrisos. Um ajudando o outro tanto que, Mim se desvia um pouco de sua missão por conta de seus novos amigos. O caminho é longo, cheio de aprendizados, ela é cada vez mais ela, encontrou mais amor, melhores amigos e mudou bastante, ou melhor encontrou-se, a viagem lhe serve de autoconhecimento, e entendimento e melhora de muitas situações de sua vida. David Arnold fez um ótimo trabalho. Com muitas referências a cantores, músicas, filmes e livros super interessantes. Foi difícil, a vontade era não largar o livro nunca. Me apaixonei pela capa, o nome me intrigou muito para começar a ler e a história, que é empolgante, emocionante de encontrar umas lágrimas durante a leitura, divertida e dramática, é claro, já é uma das minhas queridinhas.

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