Ficha Técnica: 

Data de lançamento 16 de junho de 2016 (1h 50min) 
Direção: Thea Sharrock 
Gênero: Drama, Romance 
Elenco: Emilia Clarke, Sam Claflin, Stephen Peacocke, Matthew Lewis, Janet McTeer, Charles Dance, Jenna Coleman, Brendan Coyle 
Nacionalidade: Estados Unidos







Hey, pessoas! Quinta-feira passada, dia 09 de junho, eu fui conferir a pré-estreia de um dos filmes mais aguardados do ano, vulgo “Como eu era antes de você” (Me Before You, em inglês), por este motivo cá estou eu vindo falar um pouquinho desse filme, que me fez chorar horrores e que sem dúvidas virou o meu preferido, então me perdoem caso a resenha não faça jus a ele.

Como a maioria já deve saber, “Como eu era antes de você” é uma adaptação do livro de mesmo nome da linda da JoJo Moyes e que tem como enredo Louise Clark (Emilia Clarke), uma jovem britânica, que com o intuito de ajudar seus pais, aceita trabalhar como cuidadora de Will Traynor (Sam Claflin), um milionário que sofreu um acidente dois anos antes e ficou tetraplégico.

Sua função, no entanto, não é apenas cuidar no sentido tradicional da palavra, pois Will já possui um enfermeiro para está função. Na verdade ela foi contratada para ser uma amiga, alguém com quem Will pudesse conversar e quem sabe fazê-lo recuperar a vontade de viver, já que o rapaz está decidido a recorrer as dignitas, como meio para por fim a sua própria vida.

Apesar do enredo do filme ser algo profundo, que nos faz refletir e nos emocionar em diversas cenas. Ele também conta com o humor cômico, principalmente por parte de Lou que usa roupas extravagantes e se comporta com um jeitinho meio doido que nos faz ama-la logo de cara.

É possível ver o romantismo nos pequenos detalhes, seja no ato de Lou barbear Will, na troca de olhares, na cena da dança em cima da cadeira de rodas, na cena do carro após o concerto, quando Will pede para a garota ficar mais um tempo com ele ou quando ambos estão deitados admirando a chuva. O longa é repleto desses momentos de carinho, onde o amor é retratado da forma mais pura e simples que existe, lembrando o melhor do cinema romântico.

Podemos ver também todas às nuances da deficiência, todas as lutas, as dificuldades, toda a dor e um jeitinho de amar tão singelo que nos deixa emocionados. Acredito que essa é uma das questões do filme, nos fazer pensar e questionar se mesmo em meio a tanta dor e limitações o amor ainda é o suficiente para nos salvar.

Acima de tudo, vejo “Como eu era antes de você” como uma história de autoconhecimento, onde Will sabia quem ele era e sabia que o ele tetraplégico não era o mesmo ele de antes do acidente. Por outro lado, vemos Lou que não sabia quem era e só ao passar por tudo isso pôde descobrir quem era de verdade. Sim, mesmo com todas as limitações e com a ânsia por morrer, Will consegue nos fazer pensar em quem somos, repensar velhas escolhas e querer sempre mais da vida.

O filme está realmente muito m-u-i-t-o MUITO fiel ao livro, diria uns 98%, a ponto da gente nem notar algumas das cenas que não estão presente.

O elenco é excepcional, Emilia Clarke consegue nos fazer amar Lou e querer virar amiga dela. Sam Claflin, meu ator preferido pra vida toda, é o Will perfeito, ele nos faz querer guarda-lo num potinho e protegê-lo do mundo. Todos os atores ali, sem exceção, foram feitos para representarem aqueles papéis.

O cenário é igualzinho ao que imaginei enquanto lia, um ambiente extremamente aconchegante e maravilhoso entre as ruelas europeias.

A trilha sonora é outra coisa que merece uma salva de palmas, pois conta com artistas como Imagine Dragons que fez a música “Not Today” especialmente para o filme, também tem duas músicas do meu bichinho Ed Sheeran, e muitos outros artistas como: The 1975, Jessie Ware, Max Jury, HolyChild, X Ambassadors, Jack Garratt e Cloves. O que me fez amar ainda mais o filme, já que todas as canções são envolventes e têm tudo a ver com o tema abordado.

Quem me conhece sabe que sou muito chorona e que gastei diversas lágrimas enquanto lia ao livro e via o trailer, e com o filme não foi diferente. Já sai de casa com aquele aperto no peito, na primeira cena já me encontrava chorando, tocava uma música e eu chorava mais, na cena do carro após o concerto me acabei em lágrimas, juro para vocês que chorei de soluçar a sessão inteira enquanto minha irmã me mandava calar a boca porque estava fazendo muito barulho haha

No final da sessão não sai de lá apenas com a cara inchada e um vazio na alma, sai também com a percepção de que devo dar mais valor aos pequenos detalhes, que devo me sentir confortável e confiante sendo quem sou, que não devo ter medo das mudanças, que devo seguir meus sonhos, que devo começar a viver ao invés de apenas existir, mas que principalmente devo abrir meus braços, abraçar o mundo e viver o agora como se não houvesse o amanhã, pois o que realmente importa é o hoje.

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